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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Vegetariano: estilo de vida e consequências

ESTADO NUTRICIONAL E ESTILO DE VIDA DE VEGETARIANOS E ONÍVOROS 
Revista Brasileira de Epidemiologia


Rita de Cássia Moreira de Almeida Teixeira, Maria del Carmen Bisi Molina, Denise Sorio Flor, Eliana Zandonade, José Geraldo Mill

RESUMO

               Objetivo: Descrever e analisar o estado nutricional e aspectos do estilo de vida de vegetarianos e onívoros residentes na Grande Vitória/ES, na faixa etária de 35 a 64 anos de idade. 

               Material e métodos: Trata-se de estudo observacional híbrido de casos prevalentes com avaliação retrospectiva da exposição. Os grupos de expostos (134) e não expostos à dieta onívora típica ocidental (67) foram determinados no início da investigação. Foram coletados dados antropométricos, bioquímicos, de atividade física e alimentação através de questionário e 3 recordatórios de 24 horas e diagnosticados sobrepeso, Razão Cintura Quadril (RCQ) inadequada e hipercolesterolemia. Colesterol total e frações, triglicerídeos, ácido úrico, sódio e potássio urinários foram comparados entre os grupos, através do teste t de Student. Foi usado o teste qui-quadrado para comparar proporções, com a=0,05. 


                Resultados: Foram encontradas diferenças significativas em relação à ocupação. Duração da atividade física e tempo assistindo televisão e/ou utilizando computador foram maiores entre os onívoros. Os vegetarianos relataram práticas alimentares mais saudáveis e menor consumo de lipídios, proteínas e sódio. Os onívoros apresentaram maior risco de sobrepeso, RCQ inadequada e hipercolesterolemia (valores de P<0,0001). HDL-colesterol não foi diferente nos grupos.


                Conclusão: Os vegetarianos apresentaram perfil nutricional mais adequado e menor risco para os agravos crônicos estudados, apesar de pequena diferença no padrão de atividade física regular entre os grupos estudados.


Palavras-chave: Alimentação vegetariana. Obesidade. Atividade física. Estilo de vida.

INTRODUÇÃO

               As práticas alimentares dos diferentes grupos sociais são determinadas por diversos fatores que vão desde o acesso aos alimentos até as escolhas baseadas em crenças religiosas e valores culturais. Se, ao longo do tempo, as grandes mudanças econômicas e sociais marcaram profundamente o modo de vida da humanidade, com certeza influenciaram de forma muito importante estas práticas alimentares, principalmente após a revolução industrial.

               Diante do atual cenário, pode-se perceber que a alimentação é praticamente a mesma em quase todos os países ocidentais, salvaguardadas algumas características regionais que influem nas escolhas e no modo de se alimentar. As pessoas, de modo geral, consomem mais alimentos industrializados, semi-processados ou prontos para consumo em seus domicílios e, quando se alimentam fora de casa, as escolhas baseiam-se na praticidade e no paladar. Para Garcia, este comportamento alimentar é orientado pelas características do modo de vida urbano nestes países.

               Este tipo de alimentação, também denominada "alimentação ocidentalizada", é baseada em alimentos ricos em carboidratos simples, lipídios e proteínas de origem animal, sal e poucos alimentos in natura, como frutas e hortaliças. Estudo recente realizado pelo IBGE e Ministério da Saúde mostrou aumento da disponibilidade energética proveniente de lipídios e carboidratos simples e redução de carboidratos complexos. O mesmo estudo confirmou também tendência de aumento de excesso de peso nos homens e pequena redução entre as mulheres adultas de melhor nível socioeconômico.

               A despeito do aumento de excesso de peso em praticamente todos os países ocidentais industrializados, é fato que se relaciona com estas mudanças nos modos de vida, em particular as ocorridas na alimentação e na atividade física. Além disso, os agravos crônicos não transmissíveis relacionam-se de forma importante à dieta ocidentalizada, e as consequências deles decorrentes contribuem sobremaneira para a mortalidade precoce e aumento nos gastos de assistência à saúde.

               Por outro lado, tem suscitado atenção de estudiosos a relação entre alimentação e doenças em grupos específicos, como o dos vegetarianos, além de se estudar o efeito deste tipo de alimentação no controle de doenças crônicas, como no diabetes mellitus e nas doenças cardiovasculares. Se no passado o interesse era o de evidenciar os problemas causados pela deficiência de alguns nutrientes, hoje é evidente o interesse em se estudar os benefícios para a saúde de uma alimentação estritamente de origem vegetal ou parcialmente restrita nestes produtos, como no caso da dieta ovo-lacto-vegetariana. Em se tratando de benefícios, alguns estudos já demonstram que este tipo de dieta pode auxiliar no controle do diabete e prevenir as doenças cardiovasculares. Alguns estudos concluem que uma dieta com baixo teor de gorduras saturadas combinada com alimentos de origem vegetal e peixe está associada a um baixo risco de mortalidade cardiovascular.

               Segundo Sabaté, os avanços na pesquisa em nutrição estão mudando a compreensão dos estudiosos em relação à contribuição das dietas vegetarianas para a saúde e para o desenvolvimento de doenças. É sabido que dietas vegetarianas restritivas ou desequilibradas podem determinar deficiências nutricionais, particularmente nas situações de demanda metabólica aumentada, porém as dietas vegetarianas bem equilibradas podem prevenir estas possíveis deficiências nutricionais, bem como algumas doenças crônicas. Assim sendo, estes conhecimentos parecem ter resultado em um deslocamento do paradigma: as dietas vegetarianas estão mais associadas à saúde que à doença, contrastando com as dietas baseadas em elevado consumo de produtos de origem animal.

               Neste trabalho objetivou-se estudar o perfil nutricional e algumas características do estilo de vida e alimentação em vegetarianos e onívoros. Buscou-se, ainda, quantificar e comparar o risco para sobrepeso, obesidade central e hipercolesterolemia nos grupos.

MATERIAL E MÉTODOS

               Trata-se de um estudo observacional híbrido de casos prevalentes com avaliação retrospectiva da exposição. Os grupos de expostos e não expostos à dieta ocidentalizada foram determinados no início da investigação e considerado um tempo mínimo de exposição igual a 5 anos. Tanto as informações sobre a exposição no passado quanto os desfechos foram medidos após o início do estudo.

               Foram estudados dois grupos de indivíduos na faixa etária de 35 a 64 anos de idade, segundo o seu tipo de alimentação: onívora ou vegetariana (apenas com restrição de carnes vermelhas e brancas ou de todos os alimentos de origem animal, denominada vegan). Os indivíduos vegetarianos são provenientes de municípios da região da Grande Vitória e os onívoros são oriundos de amostra probabilística do município de Vitória, a partir do banco de dados do Projeto MONICA/Vitória. Para este estudo, foram considerados onívoros todos os indivíduos que responderam positivamente à pergunta relativa ao consumo de carne inserida no questionário sobre alimentação.

[...]

RESULTADOS

               Na Tabela 1 estão apresentadas as características demográficas dos grupos. Como pode ser observado, foi atingida a meta de formar grupos idênticos no que diz respeito à idade, sexo, classe socioeconômica e etnia. A média de idade dos grupos foi de, aproximadamente, 47(8,2) anos e a maioria dos participantes pertence às classes socioeconômicas B e C. Não foi encontrada diferença significativa em relação à escolaridade entre os grupos estudados.
 
               A Tabela 2 mostra dados relacionados à ocupação e atividade física. No grupo VEG foi encontrado maior percentual de indivíduos com ocupação definida. Apesar de não ter sido encontrada diferença quanto à freqüência de prática regular de atividade física, o tempo dedicado à atividade física foi maior no grupo ONI (ONI = 62±24 X VEG = 49±27 min, P = 0,037). Também foi maior neste grupo, o tempo gasto assistindo televisão e/ou utilizando computador (ONI = 167±119 X VEG = 102±118 min, P < 0,000). O tempo dedicado ao sono foi similar nos dois grupos (7±2 horas, P = 0,936) (dados não apresentados).


               O percentual de sobrepeso entre os ONI foi de 58,2%, sendo que cerca de 20% dos indivíduos deste grupo apresentaram IMC > 30 kg/m2. No grupo VEG, o percentual foi menor (25,4%) e não foi encontrado nenhum indivíduo com IMC acima ou igual a 30 kg/m2. O risco de sobrepeso foi maior entre os onívoros (RP = 2,4, X2 = 20,2, P<0,000), bem como obesidade abdominal (RP = 2,5, X2 = 12,5, P = 0,000) e hipercolesterolemia (RP = 3,4, X2 = 44,9, P < 0,000).

               A Tabela 3 mostra aspectos relacionados às práticas alimentares dos grupos. Os VEG usam mais sal à mesa, especialmente em saladas não temperadas. Entre os ONI, 26% nunca utilizam azeite de oliva e 27% o utilizam regularmente (dados não apresentados). Os ONI também consomem mais frequentemente refrigerantes, alimentos fritos e adoçantes artificiais. O tipo de óleo mais utilizado por ambos os grupos é o de soja, porém os VEG utilizam mais outros óleos como alternativa ao de soja. Também é semelhante o percentual de indivíduos nos dois grupos que utilizam açúcar branco para adoçar bebidas, porém em torno de 25% dos VEG consomem outros produtos como açúcar mascavo e mel, enquanto 37% dos ONI usam adoçantes artificiais como alternativa ao açúcar. Não foi encontrada diferença significativa entre os grupos quanto à realização de refeições no domicílio, como pôde ser observado em relação ao almoço que é a principal refeição na nossa cultura. O uso de suplementos é maior entre os vegetarianos que relataram fazer uso de suplementos como levedo de cerveja apenas. Cerca de 15% dos VEG e 32% dos ONI relataram consumir bebidas alcoólicas regularmente.
 
               Na Tabela 4 são apresentados os indicadores bioquímicos. Pode-se observar que praticamente todos os parâmetros avaliados são diferentes nos grupos estudados, com exceção da quantidade de potássio excretada na urina e do HDL-colesterol. O consumo estimado de sódio nos ONI é praticamente 25% maior que nos VEG. Vale a pena ressaltar que, apesar de significativas as diferenças encontradas nos grupos em relação ao hematócrito e à hemoglobina, não foram encontradas diferenças na prevalência de anemia. Nos dois grupos, a prevalência foi de 10%.
 
               A Tabela 5 mostra as medidas e os indicadores antropométricos e de consumo. Todas as variáveis antropométricas estudadas foram maiores no grupo dos ONI, com exceção da estatura. Não foi encontrada diferença na ingestão calórica, porém os percentuais de proteínas e lipídios na dieta dos ONI foram maiores que no grupo dos VEG. Os VEG relataram consumir maior quantidade de fibras e ferro.
 
               Calculamos o poder do teste associado ao tamanho da amostra para as principais variáveis do estudo (RCQ, sobrepeso, glicemia e hipercolesterolemia). O valor mínimo de poder encontrado foi de 89%.

DISCUSSÃO

               Estudos de coorte podem ser realizados em grupos especiais, como os que participaram desta pesquisa, visto à dificuldade de recrutamento de um grupo representativo de vegetarianos de um único município com as características demográficas e culturais de Vitória. Assim sendo, não foi possível formar um grupo de vegetarianos apenas da cidade de Vitória, não garantindo a priori formação de grupos comparáveis da mesma base populacional. Por se tratar de um grupo especial da população, é admitido que a seleção dos participantes seja feita segundo a situação de exposição, como foi a realizada nesta investigação. Neste caso, o grupo de vegetarianos foi formado a partir do recrutamento de indivíduos de quatro municípios da chamada região da Grande Vitória, sendo a maioria dos indivíduos procedente de Vitória (33) e de Vila Velha (20), totalizando 79% do grupo.

               Apesar da grande dificuldade de se encontrar pessoas adeptas ao vegetarianismo, foram pesquisadas 67 pessoas que não consumiram carne nos últimos cinco anos, premissa básica para a entrada no estudo. Esse tempo mínimo de 5 anos foi estabelecido na fase de planejamento do estudo, considerando que, quanto mais tempo de vegetarianismo, maior seria a probabilidade de repercussão desse tipo de dieta na saúde. No entanto, o tempo médio entre os participantes de nosso estudo foi de 19±10 anos, o que tornou possível o estudo do tipo coorte retrospectivo, pois, de acordo com nossa hipótese inicial, consideramos a "dieta ocidentalizada" típica como fator de exposição para as doenças crônicas não transmissíveis.

[...] 

               É notória a dificuldade em estimar consumo alimentar em estudos populacionais. Nesta pesquisa, a utilização do recordatório de 24 horas foi possível porque o protocolo previa pelo menos dois encontros com o participante, apesar de conhecidas as limitações do método. A principal limitação deste método parece estar relacionada à realização de um único recordatório para estimar o consumo habitual. Este fato foi superado, visto que foram realizados três recordatórios, sendo um deles relativo a um dia de final de semana, conforme preconizado.

               Apesar dos produtos alimentícios ricos em proteínas e gorduras de origem animal serem bastante consumidos e valorizados na cultura brasileira, como as carnes vermelhas e embutidos, algumas pessoas optam por não consumirem alimentos de origem animal. Este número é excessivamente pequeno na população ocidental, em particular em países em desenvolvimento como o Brasil, onde o consumo de produtos de origem animal vem crescendo continuamente com a renda, segundo estudo realizado pelo IBGE nos anos de 2002 e 2003 (IBGE, 2004).

               O ideal seria se este estudo contasse com um grupo de vegetarianos estritos maior que o encontrado para observação de possíveis diferenças no que se refere aos fatores de risco, porém os ovo-lacto-vegetarianos prevaleceram entre os VEG. Estes, por sua vez, consomem também proteínas e lipídios de origem animal proveniente de ovos, leite e derivados. Apesar disso, relataram menor quantidade destes nutrientes na sua dieta quando comparados aos onívoros.

               Apesar da preocupação de incluir pessoas de qualquer religião ou filosofia de vida, o maior número dos participantes VEGs deste estudo é de Adventistas do Sétimo Dia (ASD). A inclusão de um maior número de indivíduos desta religião poderia tornar-se um viés de seleção, visto que este grupo pode apresentar características particulares, principalmente no que diz respeito ao estilo de vida. Neste caso, a prevenção do confundimento poderia ser feita a partir do emprego da restrição ou do pareamento, ou seu controle durante a fase da análise.

               A partir desta questão, foi realizada uma análise segundo religião (ASD e não ASD) e não foi encontrada nenhuma diferença entre os dois grupos estudados. Isso permitiu excluir a hipótese de que a religião pudesse ser um fator de confundimento da associação entre a alimentação e risco para os agravos estudados.

[...]

               Em nosso estudo, foi possível observar que os percentuais de sobrepeso, obesidade central e hipercolesterolemia foram menores no grupo VEG, conferindo menor risco cardiovascular. Além desses, o grupo VEG apresentou menor excreção de sódio e consumo de lipídios e proteínas, apesar de não haver diferença entre os grupos quanto ao consumo energético e à quantidade de potássio avaliada na urina. Esses achados são similares aos do estudo realizado no Chile com vegetarianos e onívoros pareados por sexo, IMC e idade, onde não foram encontradas diferenças significativas nos grupos quanto à ingestão de energia, porém o percentual de lipídios foi maior entre os onívoros, bem como a quantidade de colesterol. Os vegetarianos deste estudo consumiram maior quantidade de fibras, vitamina C e Beta-caroteno e menor de vitamina B12.

               Embora o alto consumo de carne vermelha, rica em ferro e gordura saturada possa aumentar o risco de doença cardiovascular e alguns tipos de câncer, isto parece não se aplicar à carne branca e ao peixe. De fato, o mais importante efeito protetor da dieta vegetariana estrita parece ser o derivado do consumo de alimentos de origem vegetal não refinado e menor consumo de lipídios de origem animal. Por outro lado, a omissão da carne e do peixe pode aumentar o risco de deficiências nutricionais. Segundo estes mesmos autores, a dieta vegan (estritamente de origem vegetal), em particular, apresenta um enorme risco de deficiência de vitaminas B12 e B2 e de outros minerais, tais como cálcio, ferro e zinco. A dieta lacto-vegetariana apresenta algum risco de deficiência de vitamina B12 e, possivelmente, de ferro, visto que as melhores fontes e em quantidades adequadas para prevenir a anemia ferropriva estão presentes na carne vermelha e vísceras. Por outro lado, uma dieta vegetariana bem balanceada ou uma dieta onívora com quantidades moderadas de produtos de origem animal, substituindo parcialmente a carne vermelha por peixe, junto com consumo de grandes quantidades de produtos vegetais não refinados, parece ser mais protetora para a saúde que as dietas vegetarianas estritas.

               Neste estudo, não foi observado percentual elevado de anemia entre os VEG e os casos de anemia foram identificados nos dois grupos na mesma proporção, apesar dos valores médios do hematócrito e hemoglobina serem maiores no grupo ONI. Os casos de anemia identificados entre os VEG eram do sexo feminino e ovolacto-vegetarianos. É importante ressaltar que o consumo de suplementos entre os vegetarianos adventistas é maior e significativa a diferença, sendo o levedo de cerveja o mais consumido, além do consumo de ferro apresentar-se dentro das recomendações. Apesar do mais alto consumo de ferro entre os VEG, a absorção é comprovadamente mais baixa.

 [...]

               Em nosso estudo, foi encontrado um percentual maior de fumantes entre os onívoros, porém quando estes foram retirados da análise não foi encontrado resultado diferente do anterior, ressaltando que, neste grupo, o fato de ser tabagista não influiu nos resultados encontrados. Como os grupos são semelhantes nos outros aspectos, pode-se inferir que a alimentação é, provavelmente, um dos mais importantes fatores na determinação dos melhores resultados nos indicadores estudados entre os vegetarianos. Cabe ressaltar que, apesar de não estudado de forma aprofundada, o fato dos vegetarianos apresentarem condições mais favoráveis de emprego e ocupação pode favorecer outros aspectos de estilo de vida, como menor risco para o estresse e condições gerais de vida, apesar de não existir diferença na classe socioeconômica.

[...]

               Quanto à quantidade de energia ingerida, não houve diferença significativa, porém as dietas encontram-se mais desbalanceadas no grupo de onívoros. O percentual de proteínas e de lipídios é maior que o recomendado entre os onívoros, bem como é menor o percentual de carboidratos. A quantidade de fibras na dieta dos onívoros é praticamente nula quando comparada à recomendação (25 g), porém a de ferro é atendida nos dois grupos.

               As dietas vegetarianas parecem proporcionar melhores condições de saúde, não produzindo deficiências nutricionais importantes, além de prevenir as doenças crônicas, através de maior controle dos fatores de risco. O risco para o sobrepeso, hipercolesterolemia e obesidade central é significativamente menor nos vegetarianos. Além disso, apresentam padrão nutricional mais adequado e menor risco para os agravos crônicos, apesar de pequena diferença no padrão de atividade física regular entre os grupos estudados.

               Conclui-se que a alimentação "ocidentalizada", com excesso de proteínas e gorduras de origem animal, confere maior risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) quando comparada à alimentação vegetariana, em especial a hipertensão arterial, diabete, dislipidemia, aterosclerose e obesidade, sendo o vegetarianismo uma opção para prevenção e tratamento destes agravos.

Para referências e artigo na íntegra acesse: 

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