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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Aeróbio, aeróbio, aeróbio

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                Não se assuste se aeróbios não são a única forma de se queimar gordura. Estou escrevendo isso porque não aguento mais ouvir "mas e o aeróbio? Daí não vou queimar gordura..." Exercícios com pesos, em certas situações, queimam mais gordura no pós-treino do que aeróbio no trans-treino, o segredo é comer direito para que a gordura que está sendo queimada não seja reposta pela dieta ou por efeito stress.

               Outra coisa se quiser ser teimoso, mas só não seja bobo: o aeróbio para queima de gordura sem atrapalhar o ganho de massa muscular para quem treina "musculação" é depois do treino, de 20 a 25 min no máximo e de baixa intensidade. Há quem faça aeróbios em jejum - aliás muito fisiculturista faz isso -, mas sempre nessa perspectiva de baixa intensidade, curtos períodos de tempo e sem buscar performance no aeróbio.

               Vale lembrar que uma coisa é treinarmos para ganho de aptidão física, outra coisa é treinarmos para ganho de perfil físico de baixo percentual de gordura. Cada vez que colocamos um aeróbio de alta intensidade sem calcular direito a suplementação, a dieta e o treinamento fazemos com que o corpo "leia" outra mensagem, ou seja, desenvolva um outro tipo de fibra muscular, ganhe outro tipo de alteração metabólica, bioquímica e anatômica.

               Viu porque você treina aeróbio, aeróbio e mais aeróbio e ainda está com aquela pança maldita? Porque está fazendo besteira. 

PAULO CAVALCANTE MUZY
Médico pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp
Especialista em Fisiologia do Exercício pelo CEFE/Unifesp
Especialista em Artroscopia e Traumatologia do Exercício pela PUC Campinas 
CRM-SP: 115.573

Originalmente publicado no blog "superperformance".

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